ROTUNDA TRADIÇÃO
Concerteza não será difícil reconhecer que muito melhor que quaisquer cruzamentos/entroncamentos, muito melhor que quaisquer semáforos, as rotundas constituem uma solução reguladora de todo o tráfego que servem.
Está mesmo, e por ordem da União Europeia, devidamente regulamentada a sua implantação sempre que possível, como medida que em muito contribui para o aumento da segurança rodoviária e consequente diminuição da sinistralidade, constantemente presente na sociedade sobradense, lembrada pelas frequentes “visitas” das equipas dos Bombeiros de Valongo e Médicos de Assistência no Local (I.N.E.M.).
A EN-209 que atravessa e serve a Vila de Sobrado constitui, por si só, um caso crítico no que a isso respeita, constando no extenso mapa de pontos negros da rede europeia como estradas da morte. Com várias zonas a necessitarem de urgente intervenção o centro da Vila de Sobrado não mais é do que apenas uma das referidas zonas, e ao contrário do conhecido chavão, a rotunda ali projectada é um bem necessário e muito!
Concordo que, e em relação à proposta apresentada pela Câmara Municipal de Valongo, acertos terão que ser feitos, por forma a que se alcance uma solução em que se reúnam os consensos e que julgo possível. Para isso é sempre importante que se pronunciem todas as partes interessadas, sem alarmismos e com civismo, mas é com profunda indignação que assisto ao levantamento de uma autêntica campanha de desinformação que apenas e só, visa o “deixar estar o que está”.
À frente surgem os defensores das tradições do S. João de Sobrado, alimentados pelo “ouvi dizer e como tal, isto assim não vai”.
Onde estão os acérrimos defensores das tradições intrínsecas aos bugios e mourisqueiros quando, e às primeiras horas da manhã, no dia da grandiosa festividade, se vêm “bugios”, alguns mesmo com a cara destapada, passeando-se pelo Largo do Passal?
Onde estão esses defensores das tradições quando são permitidas e após a dança de entrada, atitudes como o “presentear” com líquidos menos próprios e outros lixos toda uma assistência que em grande parte até contribui para a cada vez mais onerosa realização?
Entre muitos outros, estes factos do conhecimento geral não preocupam ano após ano a continuidade da festa segundo as tradições?
A oposição à obra, vista por alguns como uma simples rotunda, não necessária, que põe em risco a preservação das tradições do S. João de Sobrado, constitui, por si só, o revelar de certas mentalidades tacanhas que em nada contribuem para a projecção no futuro das tradições de ontem e que todos teremos interesse/dever em preservar sem empenhar o desenvolvimento da nossa Vila de Sobrado.
Está mesmo, e por ordem da União Europeia, devidamente regulamentada a sua implantação sempre que possível, como medida que em muito contribui para o aumento da segurança rodoviária e consequente diminuição da sinistralidade, constantemente presente na sociedade sobradense, lembrada pelas frequentes “visitas” das equipas dos Bombeiros de Valongo e Médicos de Assistência no Local (I.N.E.M.).
A EN-209 que atravessa e serve a Vila de Sobrado constitui, por si só, um caso crítico no que a isso respeita, constando no extenso mapa de pontos negros da rede europeia como estradas da morte. Com várias zonas a necessitarem de urgente intervenção o centro da Vila de Sobrado não mais é do que apenas uma das referidas zonas, e ao contrário do conhecido chavão, a rotunda ali projectada é um bem necessário e muito!
Concordo que, e em relação à proposta apresentada pela Câmara Municipal de Valongo, acertos terão que ser feitos, por forma a que se alcance uma solução em que se reúnam os consensos e que julgo possível. Para isso é sempre importante que se pronunciem todas as partes interessadas, sem alarmismos e com civismo, mas é com profunda indignação que assisto ao levantamento de uma autêntica campanha de desinformação que apenas e só, visa o “deixar estar o que está”.
À frente surgem os defensores das tradições do S. João de Sobrado, alimentados pelo “ouvi dizer e como tal, isto assim não vai”.
Onde estão os acérrimos defensores das tradições intrínsecas aos bugios e mourisqueiros quando, e às primeiras horas da manhã, no dia da grandiosa festividade, se vêm “bugios”, alguns mesmo com a cara destapada, passeando-se pelo Largo do Passal?
Onde estão esses defensores das tradições quando são permitidas e após a dança de entrada, atitudes como o “presentear” com líquidos menos próprios e outros lixos toda uma assistência que em grande parte até contribui para a cada vez mais onerosa realização?
Entre muitos outros, estes factos do conhecimento geral não preocupam ano após ano a continuidade da festa segundo as tradições?
A oposição à obra, vista por alguns como uma simples rotunda, não necessária, que põe em risco a preservação das tradições do S. João de Sobrado, constitui, por si só, o revelar de certas mentalidades tacanhas que em nada contribuem para a projecção no futuro das tradições de ontem e que todos teremos interesse/dever em preservar sem empenhar o desenvolvimento da nossa Vila de Sobrado.
Este texto foi-me enviado para publicação por um leitor deste blogue, devidamente identificado.
1 Comments:
Pois é meus senhores defensores da rotunda, cada uma defende aquilo onde pode tirar mais lucro...
Eu sou um grande defensor da tradição do S.João e ninguem tem duvidas que a festa (alias sobrado só é conhecido devido á festa) ficou a perder e muito com a ideia de algum "génio" que não tinha mais nada para fazer....
Pergunto aos "rotundas" se a mesma não faria mais falta na saida do lugar da Lomba na mesma EN 209? Não houve aí no passado o numero maior de acidentes e mortes? Tenho a certeza que sim, mas se calhar não havia tanta gente a LUCRAR com isso se a rotunda fosse feita nesse local.......
Um abraço e VIVA A FESTA DA BUGIADA, abaixo os intersses politicos.
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